Sociedade civil, Justiça e Congresso agem para conter ataques de Bolsonaro. Presidente, em vez de resolver os problemas reais que afligem os brasileiros, busca meios de solapar a democracia. Artigo de Luiz Felipe d’Ávila, publisher do Virtù News
O presidente da República conseguiu um feito único em dois anos e meio de mandato: criou a maior crise institucional desde a redemocratização e a mais séria ameaça à ordem democrática desde o golpe militar de 1964. O momento de urgência levou o País a reagir de maneira uníssona contra o presidente. Os empresários publicaram o manifesto em defesa da democracia e de lições limpas garantidas pelo voto eletrônico. O Supremo Tribunal Federal mobilizou-se para defender o Estado de Direito e o sistema eleitoral que vigora há 25 anos sem nenhum indício de fraude. O Congresso Nacional derrotou o parecer sobre a reintrodução do voto impresso e provavelmente sepultará o tema na votação em plenário.
Governos populistas não se importam com as pessoas ou com o País, se preocupam apenas em manter-se no poder, insuflando a desconfiança e a discórdia, para debilitar as instituições. Não se envergonham em propagar mentiras e criar a sua versão fantasiosa dos fatos, como por exemplo denunciar fraudes no sistema eleitoral sem apresentar nenhuma evidência. Tudo para desviar a atenção da população dos reais problemas.
E quais são os reais problemas? Um país carcomido pela inflação, recorde de famílias endividadas, 15 milhões de desempregados e 20 milhões de brasileiro de volta à miséria. Esses são os reais problemas do País.
Mas enquanto o presidente fabrica crises e o governo ignora as reais prioridades do país, o Brasil se afunda numa crise econômica, política e social sem precedentes.
E quais são as reais prioridades do País? Primeiro, vacinar a população. Segundo, conter a inflação. Terceiro, estimular o setor privado a investir para gerar emprego e renda para os brasileiros.
O problema é que os governos populistas andam na contramão da história. Ao invés de gerar confiança nas leis e nas instituições para atrair investidores, o presidente dissemina a desconfiança e assim alimenta o radicalismo e a polarização que fideliza os seus seguidores. Bolsonaro parece não ter aprendido a lição da história. Numa democracia, o voto é o meio pelo qual o povo demonstra a sua aprovação ou rejeição ao governo.
Nenhum presidente se reelegeu com desemprego recorde, queda de renda, aumento da miséria e da desigualdade. Em vez de resolver esses problemas que afligem os brasileiros, Bolsonaro busca meios de solapar a democracia.
Se preferir, escute na voz de Luiz Felipe D’Avila:
Olá Felipe, tudo bem! Já faz um tempo que não nos falamos. Espero que em breve possamos nos reunir.
Me permite discordar parcialmente de seu artigo. Sim, os problemas mais graves da população brasileira e do território brasileiro não são palacianos. Existe uma desigualdade a ser diminuída, um melhor protagonismo no mercado internacional e uma melhor definição das terras brasileiras a serem utilizadas para o cultivo e pecuária versus as terras a serem preservadas e protegidas, inclusive quanto a exploração de minerais. Entretanto, peço licença para dizer que o Bolsonaro, que foi a única opção em 2018, para remover do poder a desgraça PTista e, está enfrentando a CASTA DOMINANTE QUE EXERCE OS PODRES PODERES. São personagens que a décadas, roubam o Brasil. E, que em 2002, apoiou a eleição do safado do Lula. Estamos falando das cabeças de Renan, Sarney, ACM, Zé Dirceu e o Lula. Evidentemente, esse número de exploradores dos impostos cobrados, é muito maior. Portanto, precisamos saber se queremos ver o Bolsonaro reeleito ou se queremos alguns destes substituindo-o (?). Não vejo no horizonte um líder de qualidade como foi FHC, Mario Covas, Montoro, do PSDB. Se, no segundo turno ficar Bolsonaro versus Lula, o certo será Bolsonaro. Ou o Zé Dirceu assume de vez e a CASTA continuará surrupiando, detonando o BRASIL Embora, desejamos e trabalhamos para uma terceira via Confiável com compromissos de 1) melhorar a distribuição de rendas, diminuindo os lucros bancários; 2) definir a melhor distribuição das terras Brasil c/ preservação do território nacional; 3) efetivar a universalização da educação básica e do nível médio (técnico – profissionalizante); 4) Alcançar efetividade na ciência & tecnologia aplicadas; 5) Universalização da SAÚDE de padrão “A/B”, pública, acabando com 13 x sistemas de informações que não se conversam e + eliminando a má gestão; 6) Apoio ao agronegócio, ao empreendedorismo regional, nacional e internacional, como também na INFRAESTRUTURA; 7) Otimização e modernização do funcionalismo. . Forte abraço!