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Lições da democracia dos EUA

novembro 9, 2020
em Política
Tempo de leitura: 3 mins
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Lições da democracia dos EUA
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O resultado das eleições norte-americanas reflete a força da democracia naquele país: a ampla resposta e participação da sociedade, a união em torno das instituições democráticas, a presença de uma oposição saudável e o consenso político. O recado para o Brasil continua o mesmo: foco para realizar as reformas de Estado e eliminar a insegurança jurídica que trava nosso País.

A eleição dos Estados Unidos mostrou a força da democracia americana. Apesar de um presidente da República celerado que desfere acusações infundadas sobre a lisura do processo eleitoral, 160 milhões de americanos (67% do eleitorado) compareceram às urnas para votar. Foi o maior percentual de participação dos eleitores desde 1900. Trata-se de um recado claro de que a urgência do momento requer o aval maciço dos cidadãos para decidir o rumo do País.

O resultado das urnas traz 4 lições importantes para a democracia americana e 1 lição para o Brasil,

União e democracia

A maioria dos americanos repudiou um presidente que usou o poder para acirrar a divisão do País e debilitar as instituições democráticas. Joe Biden venceu Donald Trump por uma margem de quase 4 milhões de votos. Um recado claro do cansaço do povo americano com as grosserias, incivilidade e desrespeito de Trump pelas instituições democráticas e por sua incapacidade de honrar dignamente a presidência da República, agindo como o presidente de todos os americanos – e não somente dos seus seguidores.

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Oposição saudável

Os americanos elegeram Joe Biden presidente, mas não deram uma vitória estrondosa para o partido Democrata no Poder Legislativo.  Apesar da polarização política, os eleitores mantiveram o saudável sistema de peso e contrapeso. O partido Republicano elegeu uma bancada significativa na Câmara e no Senado e exercerá um papel importante na oposição, obrigando os Democratas a dialogar e a negociar com os Republicanos. A vitória dos Republicanos no Congresso não tem nada a ver com Trump. Nos Estados Unidos, o voto é distrital; portanto, cada eleição reflete a escolha do eleitor do melhor deputado para representar os interesses locais no Congresso.

Participação da sociedade

Num país onde o voto é facultativo, chama atenção a extraordinária participação dos jovens nas eleições. Eles tiveram um papel decisivo no resultado do pleito: 73% dos eleitores entre 18 e 29 anos votaram; um número recorde que superou a marca histórica da eleição de Obama em 2008. Minorias e mulheres também tiveram participações expressivas, revelando o poder vibrante da democracia americana em exercer o voto.

Consenso político

O recado das urnas é claro para Joe Biden. Os americanos querem um presidente capaz de cicatrizar as feridas do radicalismo, enfrentar a crise econômica e social da Covid e restabelecer a prestígio e confiança do País na arena internacional. Biden terá de governar para todos os americanos e, por isso, terá de escutar atentamente a narrativa de descontentamento dos eleitores de Trump para criar pontes de diálogo e de entendimento com uma parcela significativa do eleitorado que não o elegeu. Isso significa que Biden terá de frustrar a esquerda mais radical do partido Democrata e buscar os líderes moderados do seu partido e dos Republicanos para construir consenso político.

Reformas e insegurança jurídica

Quanto ao Brasil, o resultado das eleições americanas não muda a nossa agenda de prioridades. Com Trump ou Biden, o investimento estrangeiro continuará a não vir para o Brasil enquanto não aprovarmos as reformas de Estado e eliminarmos a insegurança jurídica. O mundo está cansado da instabilidade das regras no País: o voluntarismo de governantes que descumprem contratos; as decisões arbitrárias de juízes que mudam constantemente o entendimento da lei; e o trato com a cansativa burocracia morosa e ineficaz que tira o sono de investidores e os obriga a gastar mais tempo em resolver picuinhas burocráticas do que focar nos seus negócios.

Tags: eleições eua
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