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Home Política

Mais do mesmo nas eleições gerais da Espanha

novembro 14, 2019
em Política
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As eleições na Espanha retratam o autismo que acomete os partidos políticos e os seus líderes no mundo moderno. Os espanhóis deixaram claro nos últimos 4 anos que não darão o poder a um único partido. Eleição após eleição, o resultado das urnas demonstra a fragmentação dos votos. O recado dos eleitores parecia claro: os principais partidos precisam chegar ao entendimento e formar um governo de coalizão. Mas no mundo da polarização ideológica e do crescente radicalismo político, os líderes políticos que buscam o diálogo com os partidos adversários e estão dispostos a fazer concessões para se criar um governo de coalizão, são vistos como traidores pelos seus seguidores.

O governo continua sem maioria no Congresso

Na ausência do entendimento e do pragmatismo político, resta a falsa esperança no autismo político. Convoca-se eleições esperando resultados diferentes, mas o resultado final é sempre o mesmo: os principais partidos não conseguem ter a maioria desejada para formar o governo. Albert Einstein, o gênio da física e de frases memoráveis, dizia que “os problemas com os quais deparamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando eles foram criados”. O premiê socialista Pedro Sánchez decidiu desafiar a lógica de Einstein. Resolveu convocar uma nova eleição esperando obter um resultado muito diferente do último pleito. O resultado eleitoral mostra que Einstein estava certo e Sanches, errado. Permaneceu o impasse e as incertezas em relação à formação do futuro governo. Nenhum partido (ou coligação) obteve 176 cadeiras (de um total de 350) para formar um governo com maioria no Parlamento.

Quem ganhou e quem perdeu

Os grandes vencedores das eleições foram o partido Popular (PP), conservador e de direita; e o Vox, o partido radical de direita. O primeiro, liderado pelo jovem Pablo Casado, abandonou as pinceladas de radicalismo do PP na última eleição – que visavam conquistar o voto da direita radical –, e adotou um discurso moderado e pragmático de centro-direita. Resultado: o PP ganhou 19 cadeiras no Parlamento, saltando de 66 para 87 parlamentares. A vitória do PP contribuiu para arruinar o Ciudadanos; um partido que representa a renovação política e defende as ideias liberais. O Ciudadanos perdeu 30 assentos no Parlamento e foi reduzido a 10 deputados. O presidente e fundador do partido, Albert Rivera, anunciou que abandonará a vida pública.

O segundo vencedor foi o Vox; um partido nacionalista que apostou no discurso da radicalização contra separatistas e canalizou os votos dos espanhóis frustrados com governos fracos e incapazes de combater os problemas econômicos e o separatismo na Catalunha. O Vox saltou de 24 deputados para 52, tornando-se o terceiro partido do Parlamento.

Apesar de o partido Socialista (PSOE) do premiê Sánchez ter conquistado o maior número de cadeiras (120), ele perdera 3 deputados em relação ao último pleito. Já o Podemos, partido radical de esquerda, perdeu 13 cadeiras, elegendo 32 deputados.

O primeiro ministro Pedro Sánchez, resolveu apostar na aliança dos derrotados. A coalizão do partido Socialista (PSOE) com o Podemos representa a união do erro com o atraso. O erro em abandonar uma alternativa real para tirar o país do imobilismo político – como negociar com o PP um governo de coalizão – e a busca de uma aliança com o Podemos; o partido do atraso que se recusa a apoiar as medidas duras e necessárias para reavivar a economia espanhola e que insiste nas políticas fracassadas do Estado intervencionista e assistencialista.

Infelizmente, a eleição da Espanha revela a epidemia política do século 21: a ascensão de líderes medíocres numa época de problemas complexos. Essa combinação nefasta colabora para a corrosão da confiança nas instituições democráticas e fomenta o radicalismo político. Os rompantes de intolerância, o cerceamento da liberdade e falta de “virtù” política retratam os valores do atraso que condenam uma nação à decadência e à estagnação.

Tags: Espanha
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