VirtùNews entrevista Marcos Lisboa o economista, presidente do Insper e secretário de política econômica do Min. da Fazenda do governo Lula (2003-2005).
Para o economista, não há uma bala de prata para retirar o Brasil da encruzilhada em que se encontra. O estado brasileiro está capturado por interesses da sociedade civil. E ela joga contra as reformas. É necessário criar um pacto para dar início a uma agenda de país. É preciso eliminar as distorções na tributação, para que ela não seja um entrave ao crescimento. É preciso reduzir o tamanho e a ineficiência do Estado. É preciso abrir a economia. É urgente resgatar a credibilidade e a segurança jurídica no Brasil.
A sociedade civil como agente da estagnação brasileira
00:00 Introdução
00:12 A eficiência das medidas de combate aos efeitos da pandemia
03:53 O Estado brasileiro é capturado por interesses da sociedade civil
07:48 O pacto de não crescimento e as velhas corporações
11:11 A crise não criou consenso para enfrentar o corporativismo
12:24 O sistema tributário é um entrave ao crescimento do Brasil
16:24 Falsos argumentos impedem o Brasil de ter políticas públicas de qualidade
21:36 Os governos locais já chegaram ao fundo do poço
22:31 Não há reforma prioritária. É preciso dar início a uma agenda de país
27:17 A viabilidade de uma agenda política para 2022