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Home Economia e Negócios

O agronegócio brasileiro voa alto

setembro 10, 2019
em Economia e Negócios
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O que efetivamente perdemos

São as commodities agrícolas exportadas pelo campo do Brasil que garantem o mínimo de paz econômica desfrutado pelos brasileiros.

Nos principais mercados consumidores do mundo, China, Estados Unidos e Europa, Brasil se escreve com soja, carne, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau. Essas são as commodities agrícolas exportadas pelo campo do Brasil. São elas que garantem o mínimo de paz econômica desfrutado pelos brasileiros. Dados de 2016 mostram que o agronegócio brasileiro respondeu por 23% do PIB e por 46% do valor das exportações. As atividades do agronegócio empregam cerca de 19 milhões de trabalhadores e, assim, fixam as pessoas no campo, sendo um alívio para as pressões demográficas que, de outra forma, tornariam inabitáveis as metrópoles brasileiras.

Ciclo virtuoso e produção recorde

Mesmo com a diminuição do ritmo de crescimento do mundo e a consequente desaceleração da economia brasileira, o agronegócio se recusa a contribuir para o bombardeio de más notícias do noticiário. O total de exportações brasileiras recuou 6%, mas o agronegócio se prepara para anunciar mais um recorde na produção de grãos.

A estimativa mais recente da Conab aponta para uma safra de 241 milhões de toneladas, 6% a mais do a produção registrada no período 2017/2018. O destaque vai para a soja e o milho. Isso se explica pelo ciclo virtuoso instalado no campo produtivo brasileiro. Quando as exportações de comida caem pelo resfriamento da demanda externa, seus preços também recuam no mercado interno. Ajudam assim, ao mesmo tempo, a controlar a inflação e a encher a mesa dos brasileiros. O Índice de commodities do Banco Central, o IC-BR variou quase 9% para baixo entre setembro de 2018 e agosto deste ano. O IC-BR é um importante componente do cálculo da inflação no Brasil.

De importador a exportador de alimentos

Quando colocado em um perspectiva de longo prazo, fica mais claro o salto do agronegócio brasileiro. De importador de alimentos nas décadas de 60/70, o país passou a ser um dos principais exportadores de produtos agrícolas, com economia estimada em torno de US$ 100 bilhões nos últimos anos, e um superávit comercial setorial de mais de US$ 85 bilhões. Modernização da cadeia produtiva, insumos, processamento e distribuição impactaram positivamente o PIB.

Aumento da produtividade

A argumentação lógica e factual que faltou no recente debate extrafronteiras sobre as queimadas na Amazônia esteve todo o tempo disponível nos estudos sobre o agronegócio no Brasil. O IBGE tem dados mostrando que a produção de grãos (soja, milho, feijão, arroz e trigo) quase quintuplicou (475% de aumento entre 1975 e 2018), enquanto a área plantada apenas dobrou de tamanho. Ao crescimento da produção sem o correspondente aumento de consumo de recursos naturais os economistas chamam de produtividade — de longe, o bem mais escasso da economia brasileira.

De acordo com a Embrapa, entre 1975 e 2017, houve um aumento de rendimento de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho. Soja e feijão praticamente dobraram a produtividade no período analisado.

Produção de carnes

A produção de carnes também é destaque no agronegócio. Entre 1975 e 2018, a produção de carne de frango passou de 2,12 milhões de toneladas para 13,4 milhões, com crescimento 2,451%, algo próximo de 7,6% ao ano. No mesmo período, a produção de carne suína cresceu (412%), seguida da carne bovina, com salto de 309%. O aumento da produção do agronegócio produziu impacto não apenas na balança comercial brasileira, mas também nos preços dos produtos vendidos aqui. A cesta básica em São Paulo custava cerca de R$ 833 em janeiro de 1975, já em janeiro de 2019, custa R$ 468, uma variação de -44%.

A soja abriu o caminho, colocou o Brasil no mapa mundial da produção e exportação de grãos. Agora, o Ministério da Agricultura, enxerga o mesmo sucesso internacional para o milho  (crescimento de 33%), o algodão (43%) . As exportações de carne seguem pelo mesmo caminho ( 34% de crescimento para a carne bovina e 33% do frango. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que o Brasil, em 2029, será o maior exportador de carne de frango do mundo com 37,1% do mercado internacional, 24,7% das vendas de carne bovina e 10% de carne suína.

[testimonial_slider style=”default” star_rating_color=”accent-color”][testimonial image=”426″ star_rating=”none” title=”Testimonial” id=”1578177148816-4″ tab_id=”1578177148816-6″ name=”Elisio Contini” subtitle=”Pesquisador | Embrapa” quote=”Contribuíram para o sucesso também políticas agrícolas, como o crédito rural que permitiu a ampliação do plantio com tecnologia, recursos para a compra de sementes melhoradas, fertilizantes e defensivos, maquinaria, o que permitiu elevar consideravelmente a produtividade das culturas. Ainda em políticas agrícolas, destacam-se a de preços mínimos, compensando quedas bruscas de preços de produtos essenciais ou em regiões de fronteira, o trabalho governamental de infraestrutura mínima para escoamento da produção e seu armazenamento.”][testimonial image=”426″ star_rating=”none” title=”Testimonial” id=”1578177148856-4″ tab_id=”1578177148856-3″ name=”Elisio Contini” subtitle=”Pesquisador | Embrapa” quote=”Houve vários agentes no processo no aumento da safra de grãos. Mérito primeiro dos agricultores, pequenos, médios e grandes, que com empreendedorismo ímpar venceram dificuldades, em especial na conquista dos cerrados. Muitos agricultores com conhecimento de como produzir grãos, migraram de estados do Sul para o Centro-Oeste, onde estabeleceram propriedades tornadas produtivas pelo suor deles e pela correção da acidez do solo pelos cientistas da Embrapa.”][testimonial image=”426″ star_rating=”none” title=”Testimonial” id=”1578177148880-2″ tab_id=”1578177148881-3″ name=”Elisio Contini” subtitle=”Pesquisador | Embrapa” quote=”A pesquisa agropecuária está na base de todas essas conquistas, graças à geração de conhecimentos que, aplicados, criaram inéditas tecnologias de produção. Produtos de clima temperado como a soja e o milho foram adaptados para climas tropicais, permitindo hoje produtividades similares aos dos Estados Unidos. É o caso clássico da soja. Foram criados novos sistemas de produção, como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta, resultando na possibilidade de produzir duas ou três safras na mesma área e no mesmo ano. Na pecuária, foram introduzidas e adaptadas raças de gado da Índia, com melhor desempenho em climas tropicais. Nos anos 1980/2000, com maior intensidade das instituições públicas de pesquisa, e mais recentemente com maior participação do setor privado.”][testimonial image=”426″ star_rating=”none” title=”Testimonial” id=”1578177148899-5″ tab_id=”1578177148900-1″ name=”Elisio Contini” subtitle=”Pesquisador | Embrapa” quote=”Para que as excelentes previsões se concretizem será preciso que o agronegócio brasileiro resista às tensões no comércio mundial. Ainda é cedo para avaliar como o setor será afetado pela crise entre Estados Unidos e China, o crescente protecionismo e as eventuais novas barreiras fitossanitárias. Outros fatores que precisam estar constantemente no radar são as doenças e pragas que podem vir atingir a produção brasileira e a suscetibilidade o campo a eventos climáticos extremos, como o alongamento e intensificação das temporadas de secas. Com negociações competentes e com ajuda da ciência, acredito firmemente que será possível minimizar essas incertezas e tornar mais provável o caminho para a realização das projeções otimistas.”][/testimonial_slider]
Tags: agronegócio
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