VirtùNews
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Home
  • Entrevistas
  • Política
  • Economia e Negócios
  • Reformas Estruturais
  • Infraestrutura
  • Home
  • Entrevistas
  • Política
  • Economia e Negócios
  • Reformas Estruturais
  • Infraestrutura
Sem resultados
Ver todos os resultados
VirtùNews
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Economia e Negócios

Populismo energético pesa no bolso e no PIB

junho 21, 2021
em Economia e Negócios
Tempo de leitura: 3 mins
0
0
Populismo energético pesa no bolso e no PIB

PR - SECA/CATARATAS/IGUAÇU - GERAL - A falta de chuvas muda o cenário das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, nesta quarta-feira, 16 de junho de 2021. O maior conjunto de quedas d?água do mundo se transformou em pequenos filetes em meio aos imensos paredões de pedra do local. A vazão média registrada no local nesta terça-feira, 15, era de 400 mil litros de água por segundo, o que representa pouco mais de um quarto do volume normal, de acordo com os dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel). 16/06/2021 - Foto: LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO

TwitterLinkedinWhatsapp

O que isso significa para o brasileiro? Duas más notícias. Primeiro, o aumento da conta de luz. Segundo, o risco de um apagão caso a economia cresça mais rapidamente. 

Artigo de Luiz Felipe d’Avila, publisher do Virtù News

O Brasil vive crises de energia há mais de vinte anos. Apagão, blecaute e conta de luz alta — aliás, uma das mais caras do mundo — retratam um problema recorrente que atormenta a vida do brasileiro, pesa no bolso do consumidor, encarece produtos e serviços e limita o crescimento econômico.

Como a matriz energética do país é predominantemente hidrelétrica (quase 70%), governos populistas culpam São Pedro pelas nossas mazelas. No momento, atravessamos a pior crise hídrica dos últimos noventa anos, mas a culpa não é de São Pedro, é de governos incompetentes e de políticas populistas que se esquivam da responsabilidade de adaptar a matriz energética brasileira aos novos tempos.

Há mais de 20 anos o regime de chuvas vem mudando. Mas a tecnologia vem colaborando para criar novas fontes de energia, como eólica, solar, biomassa e nuclear. Além de água, temos abundância de sol, vento na costa do Nordeste, biomassa no Centro-oeste e no Sudeste, gás natural. Com esse arsenal variado de fontes de energia, o Brasil deveria ter uma política de estado para criar novas termelétricas a fim de reduzir nossa dependência energética do regime de chuvas.

Artigosrelacionados

Visões para o Brasil aproveitar o potencial da economia verde

Nova lei das ferrovias pode destravar investimentos de R$ 80 bilhões

O que efetivamente perdemos

Mas entre o planejamento de longo prazo e o bom senso há sempre uma pedra no caminho do Brasil. Essa pedra é o populismo. No governo Lula tivemos o ambiental. Marina Silva, que era ministra do Meio Ambiente, vetou a construção de grandes reservatórios para suprir água para novas hidrelétricas, como Jirau e Santo Antônio. O resultado foi um desastre. Como não há reservatório para armazenar água, essas usinas só geram energia a fio d’água, isto é, quando chove.

É como se você construísse uma casa e não construísse caixa d’água. Ademais, o governo Dilma criou o populismo tarifário, com uma canetada, reduziu a conta de luz em 20% e deixou dois problemas gigantescos. Primeiro, um rombo de mais de R$ 110 bilhões, que foi pago pelo consumidor assim que Dilma deixou o poder. Em seguida, a política energética de Dilma acabou secando os reservatórios brasileiros. O Brasil nunca mais recuperou o nível de segurança dos seus reservatórios. Portanto, parte da crise energética de hoje deve-se à política desastrosa de Dilma.

Já no governo Bolsonaro, temos a política populista irresponsável. Bolsonaro herdou, é verdade, o nível baixo dos reservatórios, mas no último verão não choveu como esperado. O governo deveria ter subido o preço da energia já em abril, mas não o fez. Conclusão: as represas estão com apenas 30% de sua capacidade e podem chegar a 7% em novembro.

O que isso significa para o brasileiro? Duas más notícias. Primeiro, o aumento da conta de luz. Manter todas as termelétricas ligadas o ano inteiro custa caro. Nós vamos pagar essa conta. Segundo, o limite ao crescimento da economia. Se a economia avançar ao redor de 5%, que seria uma ótima notícia, o país corre o risco de um apagão.

Portanto, as crises recorrentes de energia retratam a falta de planejamento de longo prazo, que é sempre comprometido pelo populismo de curto prazo. Mas em 2022 temos a oportunidade de remover os populistas do poder por meio do voto. 

Se preferir, ouça na voz de Luiz Felipe D’Avila:

Leia mais sobre o setor de energia:

Bruno Pascon | Tarifaço elétrico e risco de racionamento

Porque o Brasil não se livra de risco de apagão

Lei do Gás favorece expansão do setor

Tags: d'avilaenergéticopibpopulismo
Notícia anterior

Bruno Pascon | Tarifaço elétrico e risco de racionamento

Próxima notícia

Meio milhão de mortos, 15 milhões sem emprego, 27 milhões na miséria

Próxima notícia
Meio milhão de mortos, 15 milhões sem emprego, 27 milhões na miséria

Meio milhão de mortos, 15 milhões sem emprego, 27 milhões na miséria

Centrão avança sobre Orçamento e ameaça desfigurar reformas

Centrão avança sobre Orçamento e ameaça desfigurar reformas

Virtù nas Redes


O Virtù produz análises aprofundadas com base em dados e fatos. Compartilhamos insights sobre os verdadeiros desafios e oportunidades que impactam o bem estar do Brasil.

Assine a nossa newsletter
  • Este campo é para fins de validação e não deve ser alterado.

© 2021 Virtù News - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Home
  • Entrevistas
  • Política
  • Economia e Negócios
  • Reformas Estruturais
  • Infraestrutura

© 2021 Virtù News - Todos os direitos reservados.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?