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Home Economia e Negócios

Retórica populista de Bolsonaro prejudica o setor produtivo e as exportações do País

abril 15, 2020
em Economia e Negócios
Tempo de leitura: 3 mins
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Retórica populista de Bolsonaro prejudica o setor produtivo e as exportações do País
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O momento é grave e demandaria focar esforços para melhorar as relações comerciais e diplomáticas com a China, o grande parceiro comercial do Brasil. Mas o governo brasileiro faz o oposto quando permite a Eduardo Bolsonaro (filho do Presidente da República), e ao ministro da Educação transformar as relações comerciais e a diplomacia em mais um palco da retórica populista e partidária. É criminoso querer arrancar aplausos de seguidores em detrimento do interesse nacional em uma época que o mundo vai mergulhar numa recessão que diminuirá a compra de produtos brasileiros e afetar a nossa balança comercial.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Exportamos 64,2 bilhões de dólares para o país asiático, o que equivale a 27% do valor do nosso comércio exterior em 2019.

A China é o maior comprador dos dois principais ítens da nossa pauta de exportação, notadamente produtos agrícolas e minério. É também um dos principais investidores estrangeiros no País. Comprou participações em ativos de infraestrutura, como energia e transporte; e já demonstrou grande interesse em investir em saneamento básico no Brasil. Aguarda apenas o Congresso a votar o novo marco regulatório. A Câmara já aprovou o novo marco regulatório mas, inexplicavelmente, ele está parado no Senado desde novembro.

Se a nossa diplomacia continuasse a seguir o seu curso tradicional de zelar pelos interesses nacionais e blindá-la das disputas partidárias, o Brasil estaria focado em melhorar as relações comerciais e diplomáticas com a China. Afinal, o horizonte de médio prazo já apresenta dois grandes desafios para as exportações brasileiras.

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Recessão mundial vai diminuir as exportações

Primeiro, o mundo deve mergulhar numa recessão mundial que deve diminuir a compra de produtos brasileiros e afetar a nossa balança comercial. Seria a hora da diplomacia comercial evitar danos maiores para mitigar a queda da venda dos nossos produtos para a China. É verdade que a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, estão trabalhando para resolver problemas e disputas com o governo chinês.

China vai comprar mais dos EUA e menos do Brasil

Segundo, o Brasil vai pagar parte da conta do acerto entre Trump e Xi Jinping, quando acordaram um armistício na guerra comercial entre Estados Unidos e China. Parte do acordo requer que a China aumente as suas compras dos produtos agrícolas americanos. Isso significa, comprar menos produtos brasileiros.

O ex-embaixador brasileiro, Sergio Amaral, estima que o Brasil vai vender 10 bilhões de dólares a menos de produtos agrícolas para a China por causa do acordo com os Estados Unidos.

Nesse cenário desafiador é lamentável que os ataques insensatos do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, culpando a China pela crise do coronavírus, e do ministro da Educação, colaborem para azedar a relação entre os dois países.

Ao transformar as relações comerciais e a diplomacia em mais um palco da retórica populista e partidária para arrancar aplausos de seguidores em detrimento do interesse nacional, o Brasil demonstra que no governo Bolsonaro não se distingue mais entre política de Estado e política partidária. Quem perde com essa postura é o Brasil, o setor produtivo e as nossas exportações.

Tags: Chinacomércio exteriorpopulismo
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